Apesar das cenas de
violência nos últimos protestos no Rio de Janeiro, voltados contra
Sérgio Cabral, o governador afirmou, nesta sexta-feira, que o encontro
com o Papa Francisco, segunda-feira, será no Palácio Guanabara, em
Laranjeiras, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. O Papa chega
ao Brasil na segunda-feira para o início da Jornada Mundial da Juventude
e a mudança do local do encontro chegou a ser estudada em virtude das
manifestações, que inclusive já tiveram o palácio - sede do governo -
como alvo.
"Confirmo que será no Palácio a visita do Papa. Será
uma honra para todos nós receber Sua Santidade aqui, e tenho certeza que
o clima será de amor e respeito. O Papa Francisco tem inspirado pessoas
pelo mundo inteiro. Receberemos ele como Cristo faz com o mundo todo:
de braços abertos", afirmou, acrescentando ainda que apesar dos atos de
vandalismo e depredações em protestos dirigidos contra o seu governo,
acredita que haverá um clima de "fraternidade e carinho."
"Os
vândalos que tentarem prejudicar o evento não terão condições de fazê-lo
por causa do aparato de segurança e também pelo calor humano da
população", disse.
Cabral
negou que tenha a intenção de se mudar do Leblon, bairro que também tem
sido alvo de manifestações contra o governo, e que viu cenas de
vandalismo na noite de quarta-feira, quando lojas, agências bancárias e
fachadas de prédios foram depredados.
"Eu e minha família fizemos a
opção de morar em nossa residência, no Leblon, e vamos permanecer lá.
Além disso, o Palácio Laranjeiras está passando por uma reforma e se
encontra em situação precária", afirmou, referindo-se ao local que
poderia ser uma alternativa para a moradia do governador.
Cabral
afirmou ainda que recebeu um telefonema de apoio e solidariedade da
presidenta Dilma na noite de quinta-feira. "Ela estava no Ceará e, como
sempre, se colocou à disposição. Eu agradeci e disse que não seria
necessário, já que as forças de segurança estão presentes, e que o
Exército também estará presente em virtude da presença do Papa."
O
governador destacou que as recentes manifestações ganharam proporções
jamais vistas, e que o governo está procurando dar uma resposta
unificada, com a segurança pública e o Ministério Público. "Estamos
respondendo à sociedade, indignada e perplexa diante dos fatos. Nunca
tínhamos visto isso no Brasil. É um aprendizado e estamos procurando
melhorar o aparelho de segurança. Esses atos têm presença de
organizações internacionais, que estimulam o vandalismo. E a internet
permite um nível de comunicação que não havia no passado", afirmou,
complementando que o trabalho de investigação em conjunto dos órgãos de
segurança e Justiça do Estado dará uma resposta efetiva à sociedade.
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O Índice de Preços ao Consumidor
Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, teve
variação de 0,07% em julho e ficou bem abaixo do IPCA-15 de junho, cuja
taxa foi 0,38%. O índice ficou em 6,4% nos últimos 12 meses, abaixo dos
6,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e dentro da meta
de inflação prevista pelo governo (de 4,5%, com 2 pontos percentuais a
mais de tolerância).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
No
acumulado do ano, o IPCA-15 ficou em 3,52%, acima da taxa de 2,91%
relativa a igual período de 2012. Em julho de 2012 a taxa havia ficado
em 0,33%.
Os grupos alimentação e bebidas tiveram retração, passando de 0,27% em junho para -0,18% em julho, assim como o grupo transportes
(de 0,10% para -0,55%); os dois foram os principais responsáveis pelo
forte recuo do IPCA-15 de um mês para o outro. Nos alimentos, das 11
regiões pesquisadas, somente a de Curitiba deixou de mostrar deflação,
apresentando 0,14% de variação, segundo o IBGE.
No grupo
alimentos, o tomate ficou 16,78% mais barato, uma queda significativa
de 0,05 ponto percentual no total do índice. O feijão carioca e do óleo
de soja caíram 3,86% e 3,13%, respectivamente, enquanto a cenoura chegou
a ficar 18,78% mais barata.
No setor de transportes, também tiveram influência importante
para a redução do IPCA-15 os itens seguro voluntário (-1,82%), ônibus
intermunicipal (-0,91%), metrô (-2,02%) e trem (-1,15%). O IPCA-15
acumula taxas de 3,52% no ano e de 6,4% nos últimos 12 meses.
O secretário de Saúde de Maceió, João Marcelo Lyra, garantiu
nesta quinta-feira (18) que os 800 aprovados no último concurso público
da prefeitura serão convocados até setembro. O gestor ainda anunciou que
12 novos postos vão passar por reformas até o final do ano.
Segundo Lyra, a rede municipal conta, atualmente, com 500 médicos e a
nomeação de mais de 100 profissionais vai aumentar em 20% a oferta nas
unidades. “Aos poucos, vamos equalizar a falta de médicos, um problema
que assola o município há 20 anos e que tivemos de reajustar a
situação”, afirmou o secretário.
Ainda de acordo com ele, o PAM Salgadinho já faz agendamento extra de
exames aos sábados, quinzenalmente, com a atual demanda de servidores.
Até o momento, foram atendidas 4 mil pessoas.
Postos
Quanto aos postos de saúde distribuídos na capital e que viraram alvo de
críticas por parte da imprensa, pacientes e profissionais, o secretário
informou que três unidades situadas no Village Campestre I, Riacho Doce
e na Levada passam por melhorias durante esta semana. Outros 12 postos
serão reformados até o mês de dezembro, conforme prometido pelo gestor.
“A população não será beneficiada, somente, com reformas nos postos.
Também contaremos com edições do Dia D da Saúde, a primeira a se
realizar dentro de 40 dias, quando vamos abrir clínicas para receber uma
média de 5 mil pacientes que ainda enfrentam filas à espera de um
atendimento”, disse João Marcelo.
Medicamentos
A falta de medicamentos e materiais cirúrgicos também é outra
dificuldade a ser superada pela atual gestão. Remédios para tratamento
de pré-diabetes ainda estão em falta nas prateleiras das unidade de
saúde da capital. A Secretaria, por sua vez, garante que vem agilizando a
compra dos medicamentos através da licitação na modalidade pregão
eletrônico. Máscaras, luvas e gase já foram adquiridas através de uma
“compra emergencial", chegando aos postos, na próxima semana.
A presidente Dilma Rousseff rechaçou nesta quarta-feira, em Brasília, o que chamou de "posturas pessimistas" relacionadas à economia brasileira. Na avaliação da presidente, ainda há o que ser melhorado, mas os avanços não podem ser ignorados.
"Aproveito
para repelir as posturas pessimistas quanto à economia brasileira, hoje
e num futuro próximo. Há dados concretos que desmentem as análises mais
negativas", disse a presidente a uma plateia formada por empresários,
representantes do governo e da sociedade civil, reunidos na reunião
plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
"Temos
mais condições na nossa economia do que tivemos em anos passados e isso
é uma verdade que tem sido ignorada", acrescentou. "Não estou dizendo
que não temos o que melhorar, mas temos a força necessária para fazê-lo,
porque a conquistamos e a construímos".
Na avaliação de Dilma, o maior obstáculo que o País sofreu para seu desenvolvimento
foi a desigualdade, "sob todas as formas". Ela mencionou, por exemplo,
disparidades regionais, raciais, de gênero e também a desproporção entre
as empresas.
"Temos
de perceber que a nós cabe enfrentar nossas carências mesmo num cenário
e conjuntura internacional", disse a presidente. "A crise não é uma
justificativa para que nós não as enfrentemos. Aliás, é um motivo para
que as façamos com maior força, determinação".
Análises
Na última segunda, a pesquisa
do Banco Central junto a instituições econômicas mostrou que os agentes
consultados reduziram pela 9ª semana consecutiva a previsão de
crescimento da economia brasileira em 2013. Na semana passada, a
projeção era de alta do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as
riquezas produzidas no País) de 2,34%, e passou para 2,31% na previsão
divulgada nesta segunda-feira. Não houve mudança na estimativa de alta
para 2014, que se manteve em 2,8%.
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Pesquisa realizada pela Confederação
Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com a MDA Pesquisas aponta
que, se a eleição presidencial fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff
não conseguiria vencer a disputa no primeiro turno em nenhum dos
cenários formados.
Segundo o levantamento, Dilma conseguiria
33,4% dos votos. A ex-senadora Marina Silva (sem partido) aparece em
segundo lugar, com 20,7% das intenções de voto. O senador Aécio Neves
(PSDB-MG) vem na terceira posição, com 15,2%, e o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aparece em quarto lugar, com 7,4% das
intenções de voto.
O levantamento, divulgado nesta
terça-feira, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 de julho. As
entrevistas foram realizadas em 134 municípios de 20 Estados nas cinco
regiões e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
O diretor-presidente da MDA Pesquisas,
Marcelo Souza, explica que foi detectada uma rejeição acima do normal em
relação a todos os políticos nesta pesquisa. Isso é explicado pelo alto
número de entrevistados que disseram que não votariam em nenhum dos
candidatos, votariam em branco ou anulariam o voto. Neste levantamento,
foram 17,9% contra 8,4% verificados na última sondagem. Do total, 5,4%
não souberam dizer em quem votariam ou não responderam.
Em cenários virtuais de segundo turno,
Dilma venceria em todos, mas teria algumas complicações. A disputa mais
acirrada seria com Marina Silva. A presidente teria 38,2% dos votos,
contra 30,5% da ex-senadora. Contra Aécio Neves (26,2%), a vantagem de
Dilma se ampliaria para 39,6%. Já se o oponente fosse Eduardo Campos,
Dilma venceria com 42,1% dos votos, contra 17,7% do pernambucano.
A rejeição à presidente também aumentou
consideravelmente. Entre todos os nomes colocados à disposição do
eleitor, Dilma é que mais recebeu indicações de entrevistados que não
votariam nela de jeito nenhum. Foram 44,7%, contra 36% de Aécio Neves,
31,5% de Marina Silva e 31,9% de Eduardo Campos.
Ainda assim, Dilma é a que mais tem citações quando o
entrevistado é questionado sobre em quem seria o único no qual votaria.
Dilma foi lembrada por 20,5% dos ouvidos na pesquisa. Aécio recebeu 5,9%
da intenções, Marina teve 9,5% e Campos, 2,8%.
Na declaração espontânea de voto, Dilma aparece com 14,8%
das intenções de voto, seguida de perto pelo ex-presidente Lula, com
10,5%. Marina Silva tem 5,9% das intenções, e Aécio vem com 4,9% de
preferência do eleitorado. Campos foi lembrado por 1,4% dos
entrevistados e apenas 1,2% declararam voto no ex-governador José Serra
(PSDB-SP). O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,
foi citado por 0,7% dos eleitores ouvidos. Entrevistados que não
votariam em nenhum dos candidatos, votariam em branco ou anulariam o
voto somaram 21,6% e 37,4% não souberam dizer em quem votariam ou não
responderam.
Em pesquisa espontânea, 22,1% disseram querer ver o PT no
comando do Planalto no próximo mandato. A preferência dos tucanos entre o
eleitorado é de 5,6%; do PMDB, 2,1%, e do PSB, 1,1%. A maioria (43,1%)
não soube ou não quis opinar. Do total, 20% disseram não querer nenhum
partido político na Presidência.
Brasília - Pesquisa de intenção de voto
para as eleições presidenciais de 2014 divulgada hoje (16) pela
Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que, no caso de uma
possível candidatura, a presidenta Dilma Rousseff tem 14,8% da intenção
espontânea de voto, quando não são apresentadas opções de candidatos. Na
pesquisa da CNT anterior, de junho, o percentual era 52,8%.
Em
segundo lugar, os entrevistados citam o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (10,5%), seguido por Marina Silva (5,9%), Aécio Neves (4,9%),
Eduardo Campos (1,4%), José Serra (1,2%) e Joaquim Barbosa (0,7%).
Na pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes de possíveis candidatos,
a presidenta Dilma tem 33,4% da intenção de voto. Nesse cenário, Marina
Silva tem 20,7% da intenção de voto, Aécio Neves, 15,2% e Eduardo
Campos, 7,4%. Os que não sabem ou não responderam são 5,4% e brancos e
nulos somam 17,9%.
Questionados se votariam na presidenta Dilma no caso de candidatura em 2014, 20,5% escolheram
a opção em que Dilma seria a única em quem votariam, 30,7% responderam
que ela é uma candidata em quem poderiam votar e 44,7% escolheram a
opção de que não votariam nela de jeito nenhum.
Nesta edição da pesquisa foram entrevistadas 2.002 mil pessoas, em 134 municípios de 20 estados, entre os dias 7 e 10 de julho.
Após rápidareunião
de líderes da Câmara, os deputados decidiram deixar a votação do
projeto de lei que trata da destinação dos royalties de petróleo para a
primeira semana de agosto. Ao sair da reunião, o líder do governo na
Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que como o projeto tramita em
regime de urgência, a pauta do plenário fica trancada para as propostas
consideradas ordinárias. Por isso, a decisão do colégio de líderes foi
votar em segundo turno na proposta de emenda à Constituição (PEC) que
trata das defensorias públicas.
Na semana
passada, a Câmara rejeitou as mudanças feitas pelo Senado e retomou o
texto que foi aprovado pelos deputados. Por falta de acordo, no entanto,
os destaques (itens separados do texto para votação em separado) não
foram apreciados e o fim da deliberação ficou para esta semana.?
O
episódio ainda não chegou ao fim, mas já pode ser considerado uma
derrota para o governo. Isso porque o texto da Câmara contraria todas as
diretrizes do Palácio do Planalto. Há expectativa de que a presidente
Dilma Rousseff vete partes do projeto quando ele for à sanção.
O
primeiro item que desagrada o Executivo é o que determina que metade de
todo o fundo social (compostos por royalties obtidos com a exploração
de petróleo na camada pré-sal) seja revertido para a educação.
No texto original, resgatado no Senado, apenas 50% do rendimento do
fundo seria destinado a investimentos no setor. Deputados cederam ao
apelo populista de que a proposta do Senado cortava R$ 171 bilhões para
investimentos na educação.
A justificativa do governo é
que a longo prazo o dinheiro destinado para o setor superaria a cifra
atual. Além disso, o Planalto teme a ocorrência da chamada “doença
holandesa” – fenômeno que caracteriza a desindustrialização de um país,
principalmente quando há grande entrada de recursos obtidos com a
exploração de riquezas não duráveis sem que haja investimento do
dinheiro.
Apesar de defender que 100% dos royalties obtidos com
todos os contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012 sejam
destinados exclusivamente para a educação, o governo assimilou a derrota
obtida na Câmara e mantida no Senado, que reduziu a fatia da educação
para 75% e destinou 25% para a saúde.
Tags: brasil, educação, Petróleo, SAÚDE, Verba, votação
Após mais uma morte de ciclista registrada na AL-101 Sul, a
Associação Alagoana de Ciclismo (AAC) marcou, para a noite desta
terça-feira (16), um protesto para chamar a atenção da população e das
autoridades para a falta de educação no trânsito e de investimentos em
vias destinadas para os usuários de bicicletas da capital. A mobilização
sairá do Corredor Vera Arruda, às 20h, em direção ao local onde o
ciclista Álvaro Vasconcelos Filho morreu nessa segunda-feira. Antes, o
grupo pretende parar em frente ao prédio onde mora o governador Teotonio
Vilela, na Ponta Verde.
De acordo com o professor Antônio Facchinetti, especialista em
Transporte e integrante da AAC, somente esse ano, quatro ciclistas
morreram vítimas de acidentes de trânsito na AL-101 Sul. Na mesma
rodovia, também foram contabilizados em 2013 cerca de 10 acidentes
envolvendo condutores de bicicletas.
Para o ato desta terça-feira, são esperados cerca de 100 ciclistas, que
devem estar vestidos de branco e com apitos. “Hoje, a falta de respeito é
muito grande. Não existe amor à vida. Queremos chamar a atenção da
população para a questão do trânsito. Vamos seguir até a casa do
governador e, de lá, para a AL-101 Sul, onde foi registrado esse último
acidente”, destacou Facchinetti.
Atualmente, quem passa pela AL-101 Sul já se depara com duas bicicletas
colocadas em locais onde já aconteceram acidentes que vitimaram
ciclistas. Em breve, uma nova bicicleta será colocada, de acordo com o
professor, no local onde Álvaro Vasconcelos, que era triatleta, morreu.