A presidente Dilma Rousseff rechaçou nesta quarta-feira, em Brasília, o que chamou de "posturas pessimistas" relacionadas à economia brasileira. Na avaliação da presidente, ainda há o que ser melhorado, mas os avanços não podem ser ignorados.
"Aproveito
para repelir as posturas pessimistas quanto à economia brasileira, hoje
e num futuro próximo. Há dados concretos que desmentem as análises mais
negativas", disse a presidente a uma plateia formada por empresários,
representantes do governo e da sociedade civil, reunidos na reunião
plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
"Temos
mais condições na nossa economia do que tivemos em anos passados e isso
é uma verdade que tem sido ignorada", acrescentou. "Não estou dizendo
que não temos o que melhorar, mas temos a força necessária para fazê-lo,
porque a conquistamos e a construímos".
Na avaliação de Dilma, o maior obstáculo que o País sofreu para seu desenvolvimento
foi a desigualdade, "sob todas as formas". Ela mencionou, por exemplo,
disparidades regionais, raciais, de gênero e também a desproporção entre
as empresas.
"Temos
de perceber que a nós cabe enfrentar nossas carências mesmo num cenário
e conjuntura internacional", disse a presidente. "A crise não é uma
justificativa para que nós não as enfrentemos. Aliás, é um motivo para
que as façamos com maior força, determinação".
Análises
Na última segunda, a pesquisa
do Banco Central junto a instituições econômicas mostrou que os agentes
consultados reduziram pela 9ª semana consecutiva a previsão de
crescimento da economia brasileira em 2013. Na semana passada, a
projeção era de alta do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as
riquezas produzidas no País) de 2,34%, e passou para 2,31% na previsão
divulgada nesta segunda-feira. Não houve mudança na estimativa de alta
para 2014, que se manteve em 2,8%.
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