domingo, 26 de janeiro de 2014

REFORMA MINISTERIAL PODE TIRAR BENEDITO DE LIRA DA DISPUTA AO GOVERNO DE ALAGOAS

Postada por: Alcides Manoel – Coordenador de Comunicação

Com o governador Téo Vilela já fora da disputa ao Senado, o senador Renan Calheiros articula agora uma alternativa para tirar o senador Benedito de Lira da disputa ao governo do Estado.

 A saída honrosa é transformar Biu de Lira em ministro das Cidades e assim consolidar a candidatura do deputado Renan Filho ao governo de Alagoas, que vê Lira como único adversário. As conversações nesse sentido já começaram em Brasília dentro da reforma ministerial conduzida pela presidente Dilma Rousseff.

O PMDB, que já tem cinco ministérios, também quer a pasta da Integração Nacional, que comanda grandes obras no país. Mas Dilma pretende entregar esse ministério ao novato PROS dos irmãos Cid e Ciro Gomes, como forma de barrar o crescimento de Eduardo Campos no Nordeste.

 “Nesse caso – diz reportagem da Revista IsotÉ – o PMDB reivindica o Ministério das Cidades, de grande peso eleitoral, maior até que o Ministério da Integração Nacional. Mas as Cidades hoje pertencem ao PP, cujos caciques são o deputado Aguinaldo Ribeiro, o senador Francisco Dornelles e a senadora Ana Amélia, todos vozes influentes no Planalto. 

Disponível em: http://www.extralagoas.com.br/noticia/12391/esta-semana-nas-bancas/2014/01/24/reforma-ministerial-pode-tirar-benedito-de-lira-da-disputa-ao-governo-de-alagoas.html

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DIRETORIA DO SINTPMUP REÚNEM-SE PARA DELIBERAR ASSUNTOS QUE SERÃO PERTINENTES PARA OS SERVIDORES MUNICIPAIS E PARA ENTIDADE EM 2014

Texto e postagem de: Alcides Manoel – Coordenador de Comunicação

Inicio da primeira reunião da Diretoria do SINTPMUP 2014
A primeira reunião da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de União dos Palmares (SINTPMUP), ocorreu na tarde de hoje (21), na sede do sindicato situada no Bairro de Fátima, por mais de três horas de intensa deliberação.

Foram dez itens discutidos acaloradamente, para solucionar os problemas envolvendo servidores públicos municipais em União dos Palmares. A realização do concurso público na prefeitura e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), foi um dos itens bastante discutido entre os vinte diretores presente.

A reunião começou ás 14h00 em ponto
“É necessário haver a realização desse concurso, porque esse ano completa dez anos que houve concurso no município” salientou Mario Bispo. “A mesma situação da prefeitura é a do SAAE, o ultimo concurso público realizado por esta autarquia foi em abril de 2004”, completou Alcides Manoel.   

“O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de União dos Palmares, enquanto entidade, fez e está fazendo sua parte para que haja a realização desse concurso tanto na prefeitura como no SAAE, o mais rápido possível”, finalizou Tita do Sindicato.

Cleidinha escuta réplica de Tita
Recentemente o sindicato adquiriu mais três computadores que já estão disponíveis para os servidores filiados realizarem suas pesquisas e fazerem seus trabalhos escolares e acadêmicos. As demais aquisições do sindicato serão divulgadas no decorrer do ano. Uma outra novidade é que este BLOG virará SITE. E o primeiro jornal impresso do sindicato sai por esses dias. Aguardem!  

Tita justificou a falta dos diretores que representam os servidores da SEINFRA
Da esquerda: Adelson, Dilma, Wechily, Eliane e Euclides
Arisvaldo ao lado do blog (calça e camisa azul) e José (cinza)
Mario Bispo (xadrez), Carlos Santos e Tita, ultimo a esquerda
Diretores representam servidores da Saúde, Administração e SAAE



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

CENTRAIS FARÃO ATO UNIFICADO NO DIA 9 DE ABRIL E COBRARÃO AUDIÊNCIA COM A PRESIDENTA DILMA

Sindicalistas também apontaram que irão construir documento conjunto com propostas da classe trabalhadora para as eleições e criticaram contrato temporário de trabalho

 

Escrito por: Luiz Carvalho

 

Postado por: Alcides Manoel – Coordenador de Comunicação



Nobre e Severo (primeiros à esquerda), Turra (com a mão no queixo) e Rosana de Deus, diretora Executiva da CUT (de vermelho, à direita), durante reunião das centrais (Foto: Roberto Parizotti)

Na primeira reunião de 2014, a CUT e as demais centrais sindicais decidiram realizar um ato unificado no próximo dia 9 de abril. Ainda sem local e horário definidos, a mobilização tratará da pauta que foi entregue em 2013 à presidenta Dilma Rousseff e não avançou.

Na agenda estão reivindicações como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da negociação com os servidores públicos.

As centrais também cobrarão uma audiência com a presidenta até o final do mês para discutir os temas que a classe trabalhadora não abre mão de ver avançar.

“Essa reunião reafirmou a unidade da classe trabalhadora e que, independente das eleições, iremos manter a pressão e a mobilização para que as propostas que começamos a discutir em 2013 tenham um desdobramento”, afirmou o Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre.

De acordo com o dirigente, o momento é propício para os trabalhadores apresentarem uma avaliação sobre a conjuntura e colocar na mesa as expectativas em relação ao próximo governo. “Temos preocupação com a política econômica e industrial: não concordamos com o aumento de juros, não concordamos que o Brasil faça o inverso dos países mais desenvolvidos, importando produtos de alta tecnologia e exportando manufaturados. Porque esse cenário compromete o nosso desenvolvimento. Queremos ainda que a reforma agrária ande, que o governo tome medidas para combate a rotatividade e não aceitaremos retrocessos na política de valorização do salário mínimo”, pontuou.

Ainda em relação às eleições, afirmou Nobre, as centrais construirão uma agenda unitária para entregar aos candidatos, independente de quais apoiarem.

Copa, ditadura e intervenção do Ministério Público – Secretário de Administração e Finanças da CUT, Quintino Severo, falou sobre o Anteprojeto de Lei para Contrato de Trabalho de Curta Duração  costurado entre o governo e empresários.

Com o argumento de suprir as demandas para os grandes eventos como a Copa do Mundo, o modelo permitiria ao empregador contratar por até 14 dias num mês e 60 dias num ano sem necessidade de assinar a carteira de trabalho. A medida apresentada pelo governo em reunião do Conselho de Relações do Trabalho nessa terça (14) foi rechaçada pelas centrais, que irão apresentar uma contraproposta .

“Havíamos acordado com os empresários e o governo, na mesa de diálogo tripartite para Construção do Compromisso Nacional do Turismo, que vem debatendo as condições de trabalho para o período de grandes eventos, que não haveria precarização. O que nos surpreendeu foi a apresentação dessa proposta, a partir da articulação entre empresários e governo federal, que é contraditória ao que foi negociado. Somos contra, inclusive, porque remete a mudanças na CLT e cria mais um modelo de contratação no Brasil para ampliar a precarização. Poderemos ter um trabalhador por semana durante vários meses, sem que tenha registro na carteira”, criticou.

Para o diretor Executivo da CUT, Júlio Turra, as centrais devem estar atentas para defender os direitos dos trabalhadores, especialmente nesta reta final das obras. “Tivemos casos de trabalhadores que morreram e, como em alguns estados a construção está atrasada, vão acelerar o processo e podemos ter mais problemas. Às centrais compete revindicar os trabalhadores e não aceitar que a Copa deixa um legado negativo”, falou.

Turra também lembrou que em 2014 o Brasil relembra os 50 anos do golpe militar de 1964 e tratou da importância de as centrais estarem unidas na Comissão da Verdade para cobrar justiça e reparação aos trabalhadores perseguidos, torturados e assassinados pela ditadura. “Temos que promover manifestações públicas para marcar este ano”, sugeriu.

A reunião definiu ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir a ingerência do Ministério Público no funcionamento das entidades sindicais, desde a forma de sustentação até as eleições. A expectativa é que os trabalhos comecem na próxima semana e definam um documento para apresentar ao Poder Judiciário. 

Disponível em: http://www.cut-al.org.br/destaques-nac/24092/centrais-farao-ato-unificado-no-dia-9-de-abril-e-cobrarao-audiencia-com-a-presidenta-dilma

CONGRESSO DA CNTE DISCUTIRÁ VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR E O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL

Encontro começará nesta sexta (16) e reafirmará necessidade de cumprimento do piso do magistério e de plano nacional para o setor

Escrito por: Luiz Carvalho

Postado por: Alcides Manoel – Coordenador de Comunicação do SINTPMUP

Mais de dois mil trabalhadores das redes estaduais e municipais de ensino do país estarão em Brasília entre os dias 16 e 19 de janeiro para participar do 32º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O encontro terá como tema “Educação, Desenvolvimento e Inclusão Social” e, além de definir a próxima direção, apontará um plano de lutas da categoria para os próximos três anos.

Atual presidente da confederação e candidato à reeleição, Roberto Franklin de Leão, explica que os debates tratarão do papel do educador para construir um modelo de desenvolvimento mais justo e igualitário e que deve partir da valorização dos trabalhadores.

“Queremos reafirmar, principalmente, a questão do piso salarial e aproveitaremos para agendar uma atividade em Brasília, provavelmente em março, quando nos manifestarmos contra o baixo aumento que o governo federal deu ao piso nacional do magistério”, aponta.

Segundo a CNTE, os estados e municípios receberam, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), muito mais do que os 8,32% oferecidos de reajuste aos trabalhadores.

“Pelos dados da Receita Federal, já foram repassados R$ 117 bilhões e o percentual que ficou para nós corresponde a R$ 111 bilhões. As contas não batem e a categoria ficou revoltada porque isso joga contra o princípio da valorização do professor”, critica Leão.

De acordo com o dirigente, a CNTE também discutirá o apoio ao formado original do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso desde 2010, e sofreu retrocessos ao passar pelo Senado.

“O projeto que queremos é o que estava na Câmara e traz conquistas fundamentais como 10% do PIB para a educação pública. Ao tirar o termo “pública” do texto, o Senado contribui para outras interpretações, de acordo com os interesses de cada governo”, comenta.

Outro ponto importante do PNE, cita Leão, é a equiparação do salário médio dos professores com os dos demais profissionais do serviço público que tenham a mesma formação profissional. Atualmente, indica, os trabalhadores do setor recebem cerca 60%.do que ganham os servidores com a mesma escolaridade.

Valorizar quem faz a educação – Também para o presidente da CUT, Vagner Freitas, que estará presente no Congresso, não há como fazer do Brasil um pais mais democrático sem valorizar quem é determinante para que o ensino seja público e de qualidade.

“A CUT defende um projeto de país em que os filhos dos trabalhadores tenham a mesma formação do filho dos empresários, possam concorrer com as mesmas condições no mercado de trabalho, tenham as mesmas oportunidades e possam enfrentar os desafios da vida preparados sob o mesmo pilar. Isso só é possível com a valorização do trabalhador, com o cumprimento do piso nacional do magistério e se convencermos os gestores públicos de que é preciso aplicar 10% do PIB para a educação”, acredita.

Ainda segundo Franklin Leão, as eleições deste ano também estarão na pauta da CNTE, assim como a necessidade de ampliar o investimento.

“Reconhecemos que houve esforço, o orçamento do Ministério da Educação triplicou, mas é preciso muito mais, pautando o processo para além do cumprimento a valorização do piso e atuando na perspectiva da melhoria da formação e da carreira”, afirma.

Profissão pouco atraente – Secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, ressalta que, mesmo se cumprida a Lei do Piso e os critérios de atualização do valor, compromissos que alguns governadores e parlamentares tentaram driblar, o valor ainda é muito baixo – R$ 1.697,37 –, fator que torna a carreira pouco atrativa para os jovens.

“Apesar da importância que têm para a formação de toda a sociedade, a profissão não é estimulante. Nenhum país consegue se desenvolver sem uma qualidade de ensino e sem professor qualificado, bem formado e com salário digno. Quando você tem um plano de carreira e um piso decente, você estimula os jovens a seguirem a profissão. Acredito que o Brasil está no caminho certo, mas de maneira muito lenta. Se não houver aumento considerável de recursos, valorização da categoria e aprovação do Plano Nacional de Educação, o Brasil continuará crescendo, mas não criará cientistas, pesquisadores, gente que representa a base do desenvolvimento”, define. 

Disponível em: http://www.cut-al.org.br/destaques-nac/24091/congresso-da-cnte-discutira-valorizacao-do-professor-e-o-papel-da-educacao-na-inclusao-social