segunda-feira, 13 de maio de 2013

AMA diz que ações contra a seca não estão tendo caráter emergencial

Os gestores de municípios alagoanos querem mais autonomia para tratar das questões referentes à seca, garantindo, assim, o cumprimento do caráter emergencial das medidas a serem adotadas. De acordo com o prefeito do município de Jequiá da Praia e presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão, por conta da burocracia, o governo não tem conseguido dar a agilidade necessária para amenizar o sofrimento das famílias castigadas pelos efeitos da estiagem.

"Queremos diminuir a burocracia para que as ações sejam realizadas com mais velocidade e tenham o caráter emergencial que devem ter. Hoje, existe uma burocracia que não permite que as coisas funcionem como deveriam”, destacou Marcelo Beltrão.

Além das ações emergenciais, o presidente da AMA destaca a necessidade de fazer um planejamento para o futuro desses municípios que, historicamente, sofrem com a falta de chuvas. "Também queremos dar propostas para o futuro. Precisamos, como gestores, ter participação direta nessas propostas, já que somos nós que estamos em contato direto com a população e sabemos das reais necessidades", ressaltou.

Nesta terça-feira (14), às 15h, representantes de associações dos municípios de todo o Nordeste estarão em Brasília, em audiência com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), onde entregarão uma carta de reivindicações ao Governo Federal.

'O Estado está se esforçando'

Ao portal Gazetaweb, o secretário de Estado do Meio Ambiente e que está à frente do Comitê de Combate à Seca, Napoleão Casado, admitiu que as ações precisam ser mais emergenciais, o que não depende do governo do Estado. Segundo ele, o Executivo se depara com "trâmites burocráticos" por parte do governo Federal.

"O que nos impede de agirmos de forma mais célere é a própria lei, além de estarmos lidando com dinheiro público. Apesar disso, o Estado está se esforçando com a aquisição de carros-pipa, compra de farelo de milho e soja, e implantação de poços com o próprio recurso. Realmente, não estávamos preparados para este quadro e, agora, tentamos contorná-lo", explicou o secretário. 

Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=340459&e=6
Postado por: Euclides Avila  - Coordenador de Comunicação.

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