Jonathas
Maresia e Thiago Gomes
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Um grupo de
militares permanece acampado à porta da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz)
e, agora pela manhã, impede o tráfego de veículos a partir do início da Rua
General Hermes, no bairro da Cambona. Os manifestantes cobram sensibilização
por parte do governo estadual para atender a principal reivindicação da
categoria, o realinhamento salarial. Eles pretendem continuar o protesto até o
final da manhã, pelo menos.
Até o momento o ato é pacífico. Uma tenda foi armada em frente ao prédio
público e meia-pista foi fechada. Entretanto, para evitar tumultos e mais
congestionamentos, agentes da Superintendência Municipal de Transporte e
Trânsito (SMTT) estão no local para orientar os motoristas que tentam seguir em
direção aos bairros da Cambona e Mutange.
Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de
Alagoas (Assmal), sargento Teobaldo Almeida, o realinhamento poderia ser
aplicado aos vencimentos de todos os policiais do Estado sem, entretanto,
causar grande impacto à folha de pagamento. “O Estado paga R$ 25 milhões do
Alagoas Tem Pressa e se fosse implantado o realinhamento dos militares o
impacto não ultrapassaria R$ 1,9 milhão por mês e contemplaria toda a classe”,
pontua.
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Os policiais montaram o acampamento na
tarde dessa terça-feira (19). Após nova reunião na Secretaria de Estado da
Gestão Pública (Segesp) - onde realizaram vários atos públicos, cobrando avanço
nas negociações -, os militares então decidiram ‘transferir’ o manifesto para a
Sefaz, sem previsão para deixarem o local. A categoria diz que fará uma
assembleia nesta quinta-feira, à tarde, onde podem deliberar por um
aquartelamento de 24 horas.
De acordo com o presidente da Associação dos Praças, Wagner Simas, a
insatisfação dos militares ‘só têm crescido’, motivo pelo qual a categoria já
planeja realizar, ainda esta semana, novo protesto, desta vez à porta da
residência do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), na orla de Ponta Verde,
em Maceió.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/
Postado por: Tita do Sindicato
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