Para entender melhor o quadro político estadual recorri a avaliação
de um experiente marqueteiro, com boa atuação em campanhas eleitorais em
vários estados – especialmente Alagoas.
Estratégia política, explica o marqueteiro, não dá para encontrar na
prateleira do supermercado. “É como remédio de farmácia de manipulação: é
diferente para cada paciente”.
Partindo desse princípio, ele elogia a estratégia de Collor em antecipar a campanha.
“Ele está ocupando espaços, botando a cara porque precisava fazer
isso. Nesse caso eu realmente recomendaria a antecipação de campanha”.
Então a estratégia de Benedito de Lira e Renan Calheiros, que também decidiram antecipar a campanha estaria correta?
Ele discorda: “O Renan terminou se precipitando, por conta do
Benedito de Lira, o que foi um erro. Ele não ganha nada antecipando a
campanha, não ganhará nenhum apoio além do que ele já tem. O próprio Biu
erra na antecipação e já foi aconselhado por seus assessores mais
próximos a tirar o pé do acelerador e deve começar a pisar no freio”.
Dentre os outros nomes, avalia o marqueteiro, a melhor estratégia,
até agora é a do Nonô. “Ele está esperando o quadro se definir e só se
deve se posicionar com a caneta na mão. Ele sabe que suas chances
dependem da saída de Téo Vilela do governo e o melhor é esperar”.
E Alexandre Toledo? “Ele aparentemente vai precisar esperar tanto
quanto o Nonô por uma definição. Se pensar em sair para o governo e
iniciar a campanha agora, a tendência é de perder espaço, ao invés de
ganhar”, avalia.
Fonte:http://blogsdagazetaweb.com.br/edivaldojunior/
Postado por: Euclides Avila - Coordenador de Comunicação.
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