quarta-feira, 27 de março de 2013


GAZETA
Servidores denunciam “desmonte” do Estado
Dirigentes de quatro das mais fortes entidades de classe dos servidores públicos alagoanos se reuniram, ontem, para discutir estratégias de enfrentamento do que definem como desmonte da estrutura do Estado. Os presidentes das entidades dos servidores do Fisco, Saúde e Segurança Pública lançaram as sementes da unificação da luta do funcionalismo, criando uma comissão que vai percorrer todas as áreas da administração, levantando informações sobre as precárias condições de escolas, hospitais, postos de saúde e delegacias.
A primeira inspeção está marcada para a próxima segunda-feira, 1º, quando a comissão formada pelos sindicatos do Fisco, dos Médicos, e as Associações dos Delegados da Polícia Civil (Adepol) e dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) se reúne na sede do Sindifisco, na praia do Sobral, e segue para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ali, seus integrantes vão convocar servidores e os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para se juntar ao movimento em defesa dos serviços públicos.
“Está cada vez mais difícil viver em Alagoas. Temos que agir rápido, do contrário não haverá mais o Estado”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores em Arrecadação e Finanças da Secretaria de Estado da Fazenda, Marcos Sérgio Ferreira Neto, integrante da comissão criada ontem.
 Salários na Câmara são alvo de Ação Civil do MP
Na sede do Ministério Público Estadual, a promotora Fernanda Moreira, da Fazenda Pública Municipal, recebeu, na manhã de ontem, jornalistas para falar com detalhes da Ação Civil Pública que ofertou contra os ex-presidentes  da Câmara de Vereadores de Maceió, Arnaldo Fontan e Galba Novaes, e contra três servidores do Legislativo municipal: Carlos Alberto Ferreira dos Santos, contador; Teresa Holanda Costa, diretora do parlamento; e Ricardo Tenório, responsável pela elaboração da folha de pagamento. Todos receberam mais dinheiro do que deviam em seus contracheques, entre 2006 e 2011, segundo o MP, que pede aos réus a devolução de R$ 1,2 milhão.
De acordo com a promotora, Arnaldo Fontan, servidor efetivo da Câmara, na função de tesoureiro-geral, teria recebido salários maiores do que o limitado pelo teto constitucional, no período em que exerceu o mandato de vereador. O mesmo teria ocorrido com o ex-presidente da Câmara, Galba Novaes. Ele é procurador do Legislativo Municipal e teria recebido além do permitido pela Constituição, no período em que acumulou o cargo com a função de parlamentar. “Conseguimos ter acesso às fichas financeiras dos servidores após ingressar com pedido na Justiça. Percebemos que os pagamentos eram feitos sem disciplina. Num mês havia o abatimento por causa do teto constitucional, em outros não”, explicou a promotora.
 Maceió lidera em homicídios, diz jornal Folha de S.Paulo
O jornal Folha de S.Paulo do último domingo apresenta um “raio x” das ações do governo de Alagoas no combate à criminalidade, especialmente na capital, e destaca o aumento da violência no Estado. Com a manchete “A mais violenta, Maceió tem áreas proibidas”, a reportagem aponta os motivos que levaram o Estado a liderar o ranking de assassinatos, como a carência de policiais e as deficiências nas investigações.
“Nos últimos dez anos, a cidade assistiu a uma explosão no número de homicídios. No período, a taxa de homicídios em Maceió subiu 144%, enquanto o conjunto das capitais teve queda média de 18%. De oitava capital mais violenta do país em 2000, Maceió passou ao topo do ranking dez anos depois. A taxa de homicídios é de 110,1 por 100 mil habitantes – quatro vezes a taxa nacional, de 27,4”, informa o jornal.
Segundo a reportagem, ao tentar conhecer o bairro do Vergel do Lago e a região do Vale do Reginaldo, locais conhecidos pelo aterrorizante índice de violência, o jornalista da Folha fora informado por um taxista do acesso proibido. Ele se negou a entrar no bairro do Vergel do Lago.

TUDONAHORA
Famílias de movimento sem terra ocupam fazenda em Novo Lino
Cerca de 60 famílias do Movimento Via de Trabalho (MVT) ocupam a fazenda Palmeirinha, de 270 hectares, em Novo Lino. Eles começaram a montar barracos hoje no intuito de pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para fazer uma nova vistoria no local, que, segundo líderes do movimento, deveria ser incorporado a um assentamento que beneficia 265 famílias.
De acordo com o coordenador estadual do MVT, Marcos Antônio da Silva, o “Marrom”, a área ocupada pelo movimento pertencia à antiga fazenda Belo Horizonte, que há 14 anos se transformou no assentamento da Onça.
Marrom sustenta que mais famílias poderiam ser beneficiadas caso a terra fosse incorporada à fazenda da Onça. “Além das 265 famílias, há um grupo excedente que também devia ter sido beneficiado. Mas, até agora, ninguém conseguiu resolver a questão dessa terra ainda”, explicou o coordenador do MVT. As famílias continuarão ocupadas até que haja um entendimento com o Incra.

Postado por: TITA do Sindicato


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