GAZETA
Servidores denunciam “desmonte” do Estado
Dirigentes
de quatro das mais fortes entidades de classe dos servidores públicos alagoanos
se reuniram, ontem, para discutir estratégias de enfrentamento do que definem
como desmonte da estrutura do Estado. Os presidentes das entidades dos
servidores do Fisco, Saúde e Segurança Pública lançaram as sementes da
unificação da luta do funcionalismo, criando uma comissão que vai percorrer
todas as áreas da administração, levantando informações sobre as precárias condições
de escolas, hospitais, postos de saúde e delegacias.
A
primeira inspeção está marcada para a próxima segunda-feira, 1º, quando a
comissão formada pelos sindicatos do Fisco, dos Médicos, e as Associações dos
Delegados da Polícia Civil (Adepol) e dos Oficiais Militares de Alagoas
(Assomal) se reúne na sede do Sindifisco, na praia do Sobral, e segue para o
Hospital Geral do Estado (HGE). Ali, seus integrantes vão convocar servidores e
os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para se juntar ao movimento em
defesa dos serviços públicos.
“Está
cada vez mais difícil viver em Alagoas. Temos que agir rápido, do contrário não
haverá mais o Estado”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores em
Arrecadação e Finanças da Secretaria de Estado da Fazenda, Marcos Sérgio
Ferreira Neto, integrante da comissão criada ontem.
Salários na Câmara são alvo de Ação Civil do MP
Na sede
do Ministério Público Estadual, a promotora Fernanda Moreira, da Fazenda
Pública Municipal, recebeu, na manhã de ontem, jornalistas para falar com
detalhes da Ação Civil Pública que ofertou contra os ex-presidentes da
Câmara de Vereadores de Maceió, Arnaldo Fontan e Galba Novaes, e contra três
servidores do Legislativo municipal: Carlos Alberto Ferreira dos Santos,
contador; Teresa Holanda Costa, diretora do parlamento; e Ricardo Tenório,
responsável pela elaboração da folha de pagamento. Todos receberam mais
dinheiro do que deviam em seus contracheques, entre 2006 e 2011, segundo o MP,
que pede aos réus a devolução de R$ 1,2 milhão.
De
acordo com a promotora, Arnaldo Fontan, servidor efetivo da Câmara, na função
de tesoureiro-geral, teria recebido salários maiores do que o limitado pelo
teto constitucional, no período em que exerceu o mandato de vereador. O mesmo
teria ocorrido com o ex-presidente da Câmara, Galba Novaes. Ele é procurador do
Legislativo Municipal e teria recebido além do permitido pela Constituição, no
período em que acumulou o cargo com a função de parlamentar. “Conseguimos ter
acesso às fichas financeiras dos servidores após ingressar com pedido na
Justiça. Percebemos que os pagamentos eram feitos sem disciplina. Num mês havia
o abatimento por causa do teto constitucional, em outros não”, explicou a
promotora.
Maceió lidera em homicídios, diz jornal Folha de
S.Paulo
O jornal
Folha de S.Paulo do último domingo apresenta um “raio x” das ações do governo
de Alagoas no combate à criminalidade, especialmente na capital, e destaca o
aumento da violência no Estado. Com a manchete “A mais violenta, Maceió tem
áreas proibidas”, a reportagem aponta os motivos que levaram o Estado a liderar
o ranking de assassinatos, como a carência de policiais e as deficiências nas
investigações.
“Nos
últimos dez anos, a cidade assistiu a uma explosão no número de homicídios. No
período, a taxa de homicídios em Maceió subiu 144%, enquanto o conjunto das
capitais teve queda média de 18%. De oitava capital mais violenta do país em
2000, Maceió passou ao topo do ranking dez anos depois. A taxa de homicídios é
de 110,1 por 100 mil habitantes – quatro vezes a taxa nacional, de 27,4”,
informa o jornal.
Segundo
a reportagem, ao tentar conhecer o bairro do Vergel do Lago e a região do Vale
do Reginaldo, locais conhecidos pelo aterrorizante índice de violência, o
jornalista da Folha fora informado por um taxista do acesso proibido. Ele se
negou a entrar no bairro do Vergel do Lago.
TUDONAHORA
Famílias de movimento sem terra ocupam fazenda em
Novo Lino
Cerca de
60 famílias do Movimento Via de Trabalho (MVT) ocupam a fazenda Palmeirinha, de
270 hectares, em Novo Lino. Eles começaram a montar barracos hoje no intuito de
pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para
fazer uma nova vistoria no local, que, segundo líderes do movimento, deveria
ser incorporado a um assentamento que beneficia 265 famílias.
De
acordo com o coordenador estadual do MVT, Marcos Antônio da Silva, o “Marrom”,
a área ocupada pelo movimento pertencia à antiga fazenda Belo Horizonte, que há
14 anos se transformou no assentamento da Onça.
Marrom
sustenta que mais famílias poderiam ser beneficiadas caso a terra fosse
incorporada à fazenda da Onça. “Além das 265 famílias, há um grupo excedente
que também devia ter sido beneficiado. Mas, até agora, ninguém conseguiu
resolver a questão dessa terra ainda”, explicou o coordenador do MVT. As
famílias continuarão ocupadas até que haja um entendimento com o Incra.
Postado por: TITA do Sindicato
Nenhum comentário:
Postar um comentário