quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Matrículas do ensino superior crescem 4,4% em um ano, diz MEC

No ano passado, 7.261.801 estudantes brasileiros foram matriculados no ensino superior, incluindo cursos de pós-graduação e cursos sequenciais. Somente na graduação, foram matriculados 7.037.688 estudantes até 2012. Esse número representa um aumento de 4,4% em relação anos de 2011 e 2012. Os dados fazem parte do Censo da Educação Superior divulgados nesta terça-feira (17), em Brasília, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Os cerca de 7 milhões matriculados em cursos de graduação no Brasil estão distribuídos, segundo o Mec, em 31.866 cursos, oferecidos por 2.416 instituições. A maior parte formada por particulares, 2.112 e o restante públicas, 304.

O total de estudantes que ingressaram no ensino superior somente em 2012 chegou a 2.747.089. Já a quantidade de alunos que concluíram os estudos nesse segmento da educação foi de pouco mais de 1 milhão.

Em dez anos, a quantidade de ingressantes no ensino superior teve alta de 91,9%, de acordo com Mercadante. Saltou de 1,431 milhão em 2001 para 2,747 milhões em 2012. O número de concluintes saltou de 467 mil em 2002 para 1,050 milhão em 2012.

As universidades são responsáveis por mais da metade das matrículas (54%). As faculdades concentram 28,9%; centros universitários, 15,4%; instituições federais de educação tecnológica, 1,6%.

O curso de administração registrou a maior procura, com 833.042 (11,9%) matrículas em 2012. Em segundo lugar, o curso de direito, com 737.271 (10,5%).

Em terceiro, pedagogia, com 602.998 (8,6%). Entre os dez cursos de graduação com maior número de matrículas estão: ciências contábeis, enfermagem, engenharia civil, serviço social, psicologia, gestão de pessoal e recursos humanos e engenharia da produção. Juntos, segundo o MEC, esses cursos concentram 48,2% do total.

Período noturno

Segundo o MEC, as escolas públicas registraram maior percentual de matrículas no período noturno em 2012. Mercadante acredita que os trabalhadores estão conseguindo acessar esse segmento da educação. Uma das razões dessa abertura, de acordo com ele, é a redução da taxa de desemprego, hoje, em torno de 5,7%.

O ministro disse que é preciso garantir mais qualidade no ensino de graduação diante da quantidade de matrículas registradas. "Temos um volume equivalente ao Enem na universidade e um volume equivalente (de alunos) querendo entrar. Nós temos que garantir mais qualidade no processo, esse é o nosso desafio." 

Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=350057&e=12
Postado por: Euclides Avila- Coordenador de Comunicação

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