domingo, 18 de agosto de 2013

Aterro sanitário de Maceió vira pesadelo para comunidades


Há dois anos, o lixo da capital alagoana tem destino certo: o aterro sanitário. Mas os moradores do entorno, por causa do mau cheiro e do incômodo provocado pelo derramamento de chorume nas vias públicas, só se referem a ele como “lixão”.

Com uma vida útil estimada em 20 anos, a área, localizada no Benedito Bentes, é cercada por parte do complexo habitacional. Mas são os moradores do Conjunto Frei Damião quem mais reclamam da fedentina.

Sem conhecer detalhes do tratamento que é dado aos resíduos, eles afirmam que foram enganados pela gestão anterior da Prefeitura de Maceió.

Moradora da Rua São Cristóvão, Marineuza da Silva, de 41 anos, conta que há momentos em que uma “nuvem podre” toma conta da região.

“Sempre disseram que isso aí não teria odor, porque o lixo seria enterrado. Mas não é o que ocorre”, relatou Marineuza.

Ela reside atrás da Escola Estadual Dom Otávio Barbosa Aguiar. Mesmo não estando no roteiro dos caminhões de lixo, adultos e crianças se queixam dos transtornos.

“Tenho 27 anos de Benedito Bentes e esse problema só passou a existir por causa do ‘lixão’. Daqui de minha casa é possível ver a montanha de lixo”, disse a dona de casa.


Postado por : Euclides Avila - Coordenador de Comunicação

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