Nas últimas semanas a imprensa alagoana especulou várias composições possíveis para a disputa do governo de Alagoas em 2014.
Alguns nomes mais jovens apareciam sempre com insistência. É o caso
do deputado federal Renan Filho do PMDB ou do deputado estadual
Joãozinho Pereira, do PSDB. Eles formariam uma chapa para unir Renan
Calheiros, Biu de Lira e Téo Vilela.
Desde o início achei improvável. E era.
Com a movimentação dos caciques da política alagoana, nas últimas
semanas, cada partido sinaliza quem poderá apresentar como candidato ao
governo, eliminando desde já muitas especulações. O PP vai de Benedito
de Lira e o DEM (se Téo Vilela for candidato ao Senado) vai de Nonô. Até
aí, nenhuma novidade.
Mas esta semana novos nomes foram definidos. O PSB (se Campos for
candidato a presidência) marchará com Alexandre Toledo, que já definiu a
filiação ao novo partido para a primeira quinzena de junho.
Já o PMDB sinalizou claramente que só tem um nome para disputa: é Renan Calheiros ou Renan Calheiros.
Demonstração de força
A palestra do senador, sexta-feira, num seminário da AMA em Santana
do Ipanema, foi precedida de uma forte mobilização dos seus amigos. O
objetivo era dar uma demonstração de força política.
Quem foi ao evento (falo principalmente dos prefeitos) não está
necessariamente comprometido com um projeto de Renan Calheiros a
governo. Mas já dá para saber com quem ele não poderá contar – desde já.
E lá estiveram 89 prefeitos, que deixaram seus nomes registrados.
Apenas 13 prefeitos não participaram do seminário. Dos que não foram
pelo menos 4 ou 5 ficariam neutros numa eventual candidatura de Renan
Calheiros. O restante iria para o palanque de outro candidato.
Claro que tudo vai depender do arco de alianças partidárias. A
tendência, em Renan sendo candidato, seria a formação de um chapão, que
deixaria de fora basicamente PSB, PP, PSDB e DEM. Ainda assim muitos
prefeitos dessas legendas votariam em Renan, que se for candidato vai
para a disputa com o apoio de 70 a 90 prefeitos.
Falta combinar com o povo
Força política Renan Calheiros já demonstrou que tem. Agora, a maior
preocupação do presidente do Senado será a de acompanhar as pesquisas
eleitorais.
Se o seu nome tiver uma boa aprovação popular, com baixo índice de
rejeição, a candidatura ao governo vai ficar dependendo apenas de sua
própria vontade.
Ele terá de se decidir entre a presidência do Congresso Nacional e o Palácio dos Palmares.
Mas essa, com certeza, é uma decisão que ele realmente só vai tomar em 2014.
Fonte: http://blogsdagazetaweb.com.br/edivaldojunior/politica/o-pmdb-ja-tem-nome-para-disputar-o-governo-de-alagoas
Postado por: Euclides Avila - Coordenador de Comunicação.
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