segunda-feira, 13 de maio de 2013

O PMDB já tem nome para disputar o governo de Alagoas

Nas últimas semanas a imprensa alagoana especulou várias composições possíveis para a disputa do governo de Alagoas em 2014.

Alguns nomes mais jovens apareciam sempre com insistência. É o caso do deputado federal Renan Filho do PMDB ou do deputado estadual Joãozinho Pereira, do PSDB. Eles formariam uma chapa para unir Renan Calheiros, Biu de Lira e Téo Vilela.

Desde o início achei improvável. E era.

Com a movimentação dos caciques da política alagoana, nas últimas semanas, cada partido sinaliza quem poderá apresentar como candidato ao governo, eliminando desde já muitas especulações. O PP vai de Benedito de Lira e o DEM (se Téo Vilela for candidato ao Senado) vai de Nonô. Até aí, nenhuma novidade.

Mas esta semana novos nomes foram definidos. O PSB (se Campos for candidato a presidência) marchará com Alexandre Toledo, que já definiu a filiação ao novo partido para a primeira quinzena de junho.

Já o PMDB sinalizou claramente que só tem um nome para disputa: é Renan Calheiros ou Renan Calheiros.

Demonstração de força

A palestra do senador, sexta-feira, num seminário da AMA em Santana do Ipanema, foi precedida de uma forte mobilização dos seus amigos. O objetivo era dar uma demonstração de força política.

Quem foi ao evento (falo principalmente dos prefeitos) não está necessariamente comprometido com um projeto de Renan Calheiros a governo. Mas já dá para saber com quem ele não poderá contar – desde já.
E lá estiveram 89 prefeitos, que deixaram seus nomes registrados. Apenas 13 prefeitos não participaram do seminário. Dos que não foram pelo menos 4 ou 5 ficariam neutros numa eventual candidatura de Renan Calheiros. O restante iria para o palanque de outro candidato.

Claro que tudo vai depender do arco de alianças partidárias. A tendência, em Renan sendo candidato, seria a formação de um chapão, que deixaria de fora basicamente PSB, PP, PSDB e DEM. Ainda assim muitos prefeitos dessas legendas votariam em Renan, que se for candidato vai para a disputa com o apoio de 70 a 90 prefeitos.

Falta combinar com o povo

Força política Renan Calheiros já demonstrou que tem. Agora, a maior preocupação do presidente do Senado será a de acompanhar as pesquisas eleitorais.

Se o seu nome tiver uma boa aprovação popular, com baixo índice de rejeição, a candidatura ao governo vai ficar dependendo apenas de sua própria vontade.

Ele terá de se decidir entre a presidência do Congresso Nacional e o Palácio dos Palmares.
Mas essa, com certeza, é uma decisão que ele realmente só vai tomar em 2014. 

Fonte: http://blogsdagazetaweb.com.br/edivaldojunior/politica/o-pmdb-ja-tem-nome-para-disputar-o-governo-de-alagoas
Postado por: Euclides Avila  - Coordenador de Comunicação.

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