domingo, 19 de maio de 2013

Áreas estratégicas deixam de investir R$ 343 milhões

Há um mês, a Gazeta publicou matéria mostrando quanto as Leis Orçamentárias Anuais previam de duodécimo para a Assembleia Legislativa nos últimos quatro anos e quanto o governo disponibilizou para o órgão. O levantamento foi feito a partir dos valores fixados na lei e nos valores publicados como “gastos” no Portal da Transparência Ruth Cardoso.

A constatação foi de que a Assembleia, desde o início do segundo mandato de Teotonio Vilela Filho (PSDB), recebia mais do que deveria. Só nos três primeiros meses deste ano, a casa legislativa embolsou R$ 10,5 milhões a mais – R$ 3,5 milhões por mês, além do que determinava a lei. De 2010 para cá, foram R$ 41 milhões extras.


A descoberta causou grande repercussão e forçou o Ministério Público Estadual a investigar o caso. Com base na reportagem, o Sindicato dos Policiais Civis protocolou denúncia e o governo teve que responder ao órgão porque destinou mais dinheiro para a Assembleia do que a lei previa.


O MP prometeu publicar parecer da apuração nos próximos dias.


Com a certeza da “mão aberta” do governo para os deputados, a Gazeta então quis saber se áreas críticas como Educação, Saúde e Segurança também haviam recebido mais dinheiro do que determinava o orçamento em 2012 e nos primeiros meses de 2013. Infelizmente, a revelação não foi a mesma. As três secretarias gastaram menos do que poderiam, segundo dados oficiais do próprio governo alagoano.

Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=340887&e=2
Postado por: Euclides Avila - Coordenador de Comunicação.

Nenhum comentário: