domingo, 17 de fevereiro de 2013

Incra diz desconhecer crimes por questões agrárias

Segundo órgão, não há dados de violência com
vítimas fatais desde a implantação dos assentamentos
 do complexo Agrisa-Peixe

A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Alagoas (Incra/AL) informou, por meio da assessoria de imprensa, que desde o processo de implantação dos assentamentos do complexo Agrisa-Peixe, não há dados de violência com vítimas fatais decorrentes de questões agrárias. 


Em relação aos últimos dois homicídios, o Incra relatou que aguarda a conclusão do inquérito para averiguar se as causas dizem respeito à disputa pela terra. O órgão federal esclarece que acompanha o caso com atenção, uma vez que tem também o papel de mediar e atuar na resolução e diminuição dos conflitos. 



“Como mediador e negociador, o Incra já acompanhou dezenas de situações de conflitos na Agrisa, ao longo dos anos, sempre com a colaboração do Centro de Gerenciamento de Crises da PM, contornando e solucionando, de forma preventiva, várias questões relevantes”, informou, por meio de nota. 



O Incra acrescentou que não há impedimento de investigação policial ou atuação ostensiva da polícia, no nível estadual, em áreas de assentamento, assim como em qualquer área rural do município. “Caso as características dos crimes apontem para uma vinculação com a disputa pela terra ou a questões agrárias similares, a Ouvidoria do Incra atuará, como tem feito em outras áreas do Estado”. 



O Incra informou também que o Complexo Agrisa/Peixe possui hoje 17.707 hectares de terra desapropriados para fins de reforma agrária, onde foram assentadas, até o momento, 1.759 famílias em quatro municípios alagoanos: Flexeiras, Joaquim Gomes, São Luís do Quitunde e União dos Palmares. 



Ainda de acordo com o Instituto, os créditos liberados até agora, referentes a apoio inicial, fomento e aquisição de material de construção, somam aproximadamente R$ 35 milhões, nos últimos quatro anos. 

Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=334313&e=14
Postado Por: Euclides Avila
Coordenador de Comunicação,
Aposentados e Pensionistas.


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