Jornada de Lutas em Defesa de
Alagoas está marcada para acontecer às 09h, na Sinimbu; categoria condena
postura do Estado
Movimentos sociais e organizações
sindicais, populares e partidárias vão às ruas de Maceió, nesta quinta-feira
(18), com a intenção de protestar contra descasos do governo de Teotonio Vilela
Filho (PSDB). A categoria atribui total responsabilidade ao caos instalado em
Alagoas, desde o início de sua gestão, seja nas áreas da saúde, educação e
segurança.
Além das entidades sociais, cerca de 2.500 trabalhadores do campo e da cidade
prometem engrossar o manifesto, marcado para as 9h, na Praça Sinimbu, no
Centro. Eles são provenientes de várias regiões do Agreste, Sertão e Alto
Sertão, com destaque para os movimentos sem-terra que lutam há anos pela
reforma agrária e denunciam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) de ter desviado verba de R$ 6 mil destinada à construção de casas
para milhares de assentados.
Na semana passada, o portal Gazetaweb noticiou a ocupação de
180 famílias nas terras do Loteamento Alto Sertão, situado na cidade de Jequiá
da Praia. O manifesto contemplou quatro movimentos sem-terra, dentre eles, Via
do Trabalho (MVT), Luta pela Terra (MLT), Unidos pela Terra (MUT) e Terra, Trabalho
e Liberdade (MTL). Mais de 1.600 imóveis deveriam ter sido destinados a
trabalhadores rurais, pescadores e marisqueiras do município e de outras
regiões do Estado.
Os movimentos afirmam que não estão inertes à truculência do governo em mandar
a polícia despejar milhares de trabalhadores rurais, da privatização do
abastecimento de água no interior ou ainda aos ataques à organização sindical
dos professores. As categorias lutam por um desmonte do bem público. O ato será
encampado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) – em nível nacional -, e
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
Para as lideranças, faltam políticas estruturantes nos campos da cultura, do
desenvolvimento urbano e de diversas outras áreas. Contudo, onde se tem sofrido
as piores mazelas são nos contextos da saúde, educação e segurança pública.
Segundo os manifestantes, o governador continua o processo de privatização da
saúde através de Organizações Sociais (OSs), trata com truculência e práticas
antissindicais os trabalhadores da educação e tem frequentemente utilizado as
tropas para tirar famílias das terras onde cultivam, ao invés de cuidar da
segurança da população.
Após o primeiro ato, uma programação de mobilizações e debates está prevista
até o dia 1º de maio. Na próxima quarta (24), será iniciada a Semana Social
Alagoana, com a presença de Frei Beto às 19h, no Teatro Marista, no Farol.
Encerrando a Semana, que compõe a Jornada, no dia 26, está convocado o ato “O
Estado que temos não é o Estado que queremos”, às 9h, com concentração na Praça
Deodoro.
Encerrando o primeiro ciclo de mobilizações, haverá mais um grande ato no dia
1º de maio (Dia do Trabalhador), na orla de Jatiúca. Participam dessa jornada
sindicatos, movimentos de luta pelo direito ao acesso à terra, centrais
sindicais, diversos partidos políticos e movimentos culturais e populares da
capital e do interior.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/
Postado por: TITA do Sindicato
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