Tribunal de Justiça
prometeu intermediar reunião com a Sesau; servidores querem R$ 500 de
gratificação
Em uma reunião intermediada pelo
Poder Judiciário junto com a Secretaria de Estado da Saúde, agentes do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) decidiram na noite desta quinta-feira
(23) acatar decisão judicial e encerrar a greve da categoria que durou sete
dias. O encerramento da paralisação se deve a um ‘acordo de cavalheiros’
firmado entre a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a presidência do Tribunal de Justiça de
Alagoas (TJ/AL).
Os servidores do Samu têm três principais
reivindicações: gratificação de R$ 500,00; melhores condições de trabalho e
alimentação. As solicitações já vem sendo feitas ao governo do estado há mais
de um mês, todavia, segundo a diretoria da entidade, nenhuma mesa de negociação
foi montada com representantes do Poder Executivo.
“Estivemos nesta quinta no Tribunal de Justiça,
entregamos um ofício ao presidente Sebastião Costa Filho e, em seguida, ele nos
devolveu um documento se comprometendo a ser mediador no encontro com a Sesau.
Na próxima terça-feira (28), vamos agendar esse encontro com a Secretaria e
tentar chegar a um acordo”, informou Cláudio Wagner, presidente do Sindicato.
“Quero deixar claro que, nossa decisão se deve ao
respeito e confiança que temos no presidente do TJ/AL, que solicitou a nossa
volta e garantiu que mediará a negociação e, claro, por causa da população que
precisa do nós. Por tudo isso, a maioria votou pelo fim da greve e o Samu
voltou a atuar normalmente a partir das 19h desta noite de quinta-feira”,
explicou o sindicalista.
As reivindicações
O Samu vem lutando por três principais causas.
“Queremos a implantação de uma gratificação de R$ 500 reais. Há estados que
pagam R$ 600 e fazem apenas o atendimento de traumas e acidentes. Aqui em
Alagoas a realidade é diferente e o Samu também atende a parturientes,
pacientes psiquiátricos e até a usuários de drogas. Queríamos R$ 1 mil, mas já
voltamos atrás e reduzimos esse valor para a metade”, declarou Cláudio Wagner.
“Também precisamos de ambulâncias sem forros
danificados, sem o odor do óleo diesel entrando para dentro da viatura e,
principalmente, com ar-condicionado. As autoridades têm que alertar para o fato
de que, com as janelas abertas, a sujeira da rua entra no veículo e pode chegar
até o paciente que está em estado debilitado. Além do que, o soro perde a sua
capacidade de tratamento quando esquenta por conta do calor”, esclareceu
Cláudio.
O Samu esteve em greve por sete dias, e durante
este período 40% dos serviços foram mantidos. De acordo com Sandro Monteiro,
membro da diretoria do sindicato, no momento 8 carros do Samu estão rodando na
cidade. “Outros quatro carros vindos do interior do estado também estão
trabalhando em Maceió, nós queríamos que os carros permanecessem e os agentes
do interior pudessem retornar, mas o governo estadual afirma que eles estão
recebendo para trabalhar no nosso lugar a noite, por isso, por enquanto irão
continuar, encerrou Sandro.
Fonte: Gazetaweb.com
Postado por: Tita do Sindicato
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